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Partindo do conceito de anarquivo, em que a ideia é reconsiderar o papel da documentação e nos fazer pensar sobre formas de ativar registros para eventos futuros, utilizei nesta série alguns registros pessoais para construir narrativas visuais que são atravessadas pelo interesse na paisagem e no inconsciente.
Antonin Artaud escreve em "O mau sonhador": "Nem na vida dos meus sonhos, nem na vida da minha vida, eu atinjo a altura de certas imagens, ou me instalo em minha continuidade. Todos os meus sonhos são sem saída, sem fortaleza, sem mapa da cidade”.
O ponto de partida é o medo que move, não o que paralisa. Construí essas imagens oníricas, porque tudo parte do sonho, do inconsciente que pulsa. Passo pelo conceito de corpo sem órgãos de Deleuze e Guatarri para propôr uma nova organização da mente, desestruturando a significância das imagens e abrindo possibilidades para um outro imaginário do futuro. Tudo passa pelo sonho.
Vermelho (2020-2022): Text
VERMELHO (2020 - 2022)
ANTES DO MERGULHO,
UM OBSTÁCULO (2020)
Construí essas imagens oníricas, onde tudo parte do sonho, do inconsciente que pulsa.
Nesta obra, trago o obstáculo no caminho como símbolo daquilo que antecede a luta. Para submergir em águas profundas, como escreve David Lynch, é preciso mergulhar em si mesmo.
O trabalho é uma fotografia feita em 2020, que faz parte do meu anarquivo de fotografias e vídeos, os principais suportes utilizados na construção da minha poética. Os registros se transformam à medida que coloco-os em uso e adiciono camadas de simbolismos. A paisagem é o recorte de um sonho possível, de uma narrativa criada, uma memória reconstruída. É o início do trânsito entre a representação do inconsciente e do que está por vir.

Vermelho (2020-2022): News & Updates
Ficha técnica: Fotomontagem sobre fotografia original.
Impressão com pigmento mineral em Papel de Algodão
Tiragem: (10)
Tamanho: 45x60cm

Vermelho (2020-2022): Image
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